Foi há 44 anos que se deu a Revolução dos Cravos, que levou à queda do Regime do Estado Novo. Uma revolta iniciada pelo Movimento das Forças Armadas que contou com o apoio de todo o povo português. Uma revolução para a Liberdade!
Marco Rodrigues, atuou dia 06 de abril no Capitólio, em Lisboa e deu um grande espetáculo para uma sala esgotada.
Foi a primeira vez que fui a um concerto de fado e achei absolutamente incrível o diálogo entre o artista e o público. Só a entrada foi inesperada ao surgir do meio da plateia e não no palco, cantando sem microfone ou apoio musical, a sua voz era a única coisa que ecoava pela sala, brilhante.
Achei interessante também o facto do público ter uma idade variada, eram jovens, adultos e idosos a cantarem a mesma música e a aplaudir para uma só voz.
Aconselho vivamente a todos, quer gostem de fado ou não, a irem a um concerto do Marco. Garanto que saem de lá com um sorriso nos lábios.
Podem ver as imagens com mais definição selecionando-as.
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Editora: Editorial Presença
Páginas: 270
Ano de Lançamento: 2012
ISBN: 978-972-23-6108-8
Um livro que tem uma história e um desenvolvimento muito bom, mas um final bastante previsível!
Uma história para todos os que gostam de tecnologia...
Uma história para todos os que gostam de tecnologia...
Sexta-feira, 13 de março de 2015 ... Foi neste dia que criei o blog, com outro nome, num outro link, com outras ideias, mas com a mesma essência, uma delas o "Fragmentos de Vidas", um local de conversas, porque são mais que meras entrevistas, com convidados conhecidos ou não, que ainda hoje permanecem. Foi a 13 de abril de 2015 que publiquei a primeira "entrevista", faz exatamente três anos. Passaram muitos dias e durante este tempo 28 histórias de vida passaram por aqui, mas muitas outras surgirão...
Sexta-feira 13, dia de sorte ou horror! Uns jogam, outros evitam sair à rua, alguns apostam e outros ainda fogem dos gatos pretos.
MAS aqui no blog é dia de novidades, muitas e diferentes!
Não podes perder tudo o que vem por aí ...
Se querem sonhar e voltar a ser crianças vão ver O Principezinho!
Confesso que li esta história duas vezes e em nenhuma delas fiquei tão fascinado como quando vi a interpretação. Sempre tive a visão mais do crescido do que a de criança até chegar ao musical e perceber realmente que dentro da jiboia há um elefante e não um mero chapéu.
Este musical é marcado por música (obviamente), canções, atores fantásticos, personagens em 3D e efeitos visuais de video mapping, absolutamente fascinantes e reais que me deixaram quase sem palavras. É espantoso como a tecnologia pode ser usada para nos fazer sonhar e viajar até ao deserto ou por outros planetas. "Esta é uma história intemporal sobre o amor e amizade e sobre a importância da honestidade e de nunca nos deixarmos de surpreender pelo mundo que nos rodeia.".
É uma história que me deixou a pensar na vida e nas atitudes que às vezes se toma, não tendo bem consciência do outro ou do que determinada decisão acarreta. Prestar atenção aos outros e ao detalhe é sempre importante, seja-se novo ou velho.
E o final, sem dar nenhum spoiler, é incrível, completamente mágico e que deixou muitos adultos com os olhos brilhantes e as crianças histéricas. Não podem mesmo perder este espetáculo para toda a família. E tenho a certeza que quando o espetáculo acabar e chegarem cá fora vão fazer o mesmo que muita gente fez, eu também, olhar para o céu e pensar se a ovelha comeu ou não a flor ... e aí verão como tudo muda de figura e não serão as mesmas pessoas que entraram no teatro.
"O essencial é invisível aos olhos."
Após a declaração prestada pela escritora Luísa Ducla Soares a respeito das viagens de finalistas venho por este meio deixar a minha mensagem sobre a situação.
"VIAGEM DE FINALISTAS
Pergunto a mim própria o que leva os pais a subsidiarem estas viagens cujos rituais exploram o alcool, as drogas, o sexo, a destruição, o desregramento. Os jovens vão para o estrangeiro e não convivem com com a natureza, com a cultura, com as pessoas que aí vivem. Ouvem, pela noite fora, música de Djs portugueses, cantores pimba portugueses, enrolam-se em " amizades para a vida " que logo vão esquecer. Este ano 400 tiveram de ser assistidos pela Cruz Vermelha , na maioria dos casos por excesso de alcool. Várias escolas pretenderam organizar, pelo mesmo preço, viagens acompanhadas de um professor para visitas turísticas e culturais a diversos países. Ficaram sem inscrições ! Talvez seja o momento para pensarmos seriamente na problemática da juventude." - Luísa Ducla Soares (texto copiado da sua página de facebook, anexo com uma fotografia)
Pergunto a mim própria o que leva os pais a subsidiarem estas viagens cujos rituais exploram o alcool, as drogas, o sexo, a destruição, o desregramento. Os jovens vão para o estrangeiro e não convivem com com a natureza, com a cultura, com as pessoas que aí vivem. Ouvem, pela noite fora, música de Djs portugueses, cantores pimba portugueses, enrolam-se em " amizades para a vida " que logo vão esquecer. Este ano 400 tiveram de ser assistidos pela Cruz Vermelha , na maioria dos casos por excesso de alcool. Várias escolas pretenderam organizar, pelo mesmo preço, viagens acompanhadas de um professor para visitas turísticas e culturais a diversos países. Ficaram sem inscrições ! Talvez seja o momento para pensarmos seriamente na problemática da juventude." - Luísa Ducla Soares (texto copiado da sua página de facebook, anexo com uma fotografia)
CARTA ABERTA
"Sendo a senhora Luísa Ducla Soares, uma escritora, entre muitos outros ofícios, talentosa e apreciada pela problemática juventude que muito apreço teve pelas suas histórias, acho que deveria saber avaliar melhor as suas palavras e ver as várias faces da moeda, porque nem tudo é "o álcool, as drogas, o sexo, a destruição, o desregramento". Não pode afirmar uma coisa que não representa a realidade na sua totalidade!
Antes de prosseguir no meu discurso deixo aqui bem explícito que NUNCA bebi álcool, consumi drogas ou fumei seja o que for.
Rebatendo agora as suas ideias preconcebidas sobre uma viagem de finalistas, irei falar sobre a organização representada na fotografia, porque é a que conheço. Gostaria de começar por dizer que quando na sua argumentação diz "não convivem com a natureza, com a cultura, com as pessoas que aí vivem", está completamente equivocada porque caso não saiba, a Rebel Vilage tem uma praia, um jardim e um parque com várias árvores e segurança vinte e quatro horas por dia. Relativamente à cultura, está também errada porque a própria organização cria atividades culturais, como uma viagem a Barcelona, onde se conhece a cidade e as pessoas que aí vivem, ou então através do parque de diversões, Port Aventura. Contudo, no próprio recinto existe a consciência de não perturbar as outras pessoas, que nada têm a ver com a viagem. No ano em que fui, estavam algumas famílias com crianças e ao falar com estas percebi que elas gostavam desta juvenilidade portuguesa.
Passando a outro ponto, quando diz "Ouvem, pela noite fora, música de Djs portugueses, cantores pimba portugueses, enrolam-se em "amizades para a vida"", felizmente tenho de lhe dizer que está novamente enganada porque tal não corresponde à verdade completa, noutras viagens até poderá ser, mas como utiliza uma fotografia da Rebel Vilage, tenho de sublinhar este seu argumento, visto que, a organização procura dar-nos um conjunto de artistas nacionais e estrangeiros. Para além de que nem toda a problemática juventude procura "amizades para a vida" como dá a entender.
Relativamente a "Este ano 400 tiveram de ser assistidos pela Cruz Vermelha , na maioria dos casos por excesso de álcool.", só tenho uma questão para lhe colocar. Sabe o que acontece nas discotecas e bares portugueses?
Outro tópico é "Várias escolas pretenderam organizar, pelo mesmo preço, viagens acompanhadas de um professor para visitas turísticas e culturais a diversos países.", fico feliz que assim seja, mas temos de entender que primeiro as viagens de finalistas não são um extra escola, como um ATL onde a juventude é vigiada e não pode fazer nada, os jovens não querem apenas fazer uma viagem para se enriquecerem a nível cultural, porque eu que não bebo e não fumo, mas não escolheria este tipo de viagens porque de certeza que não poderia sair com os meus amigos, que também não bebem, nem fumam, para uma discoteca. E saindo um pouco do tema, mas achando um assunto importante, as escolas deveriam preocupar-se mais em realizar visitas de estudo a museus ou parques no período letivo, porque infelizmente são escassas as que se fazem.
E terminando pelo começo, quando diz "o que leva os pais a subsidiarem estas viagens", talvez a vontade de verem os filhos felizes ou a demonstração de confiança por parte destes. Claro que nem todos os jovens deviam ter este "prémio" por parte dos pais, em casos como mau desempenho curricular ou comportamentos impróprios, que muitas vezes não tem a ver com a educação que receberam em casa, porque a maioria dos pais só quer o melhor para os seus filhos, mas se for empenhado e tiver um bom comportamento não vejo motivos. No entanto, cada um gere a sua família e o seu dinheiro como muito bem entender.
No meu caso, viver uma semana sem os meus pais foi muito importante para a minha construção enquanto homem. Tive de me expressar num idioma diferente, de realizar compras, de cozinhar, de gerir o dinheiro, entre outros. E em parte, graças a esta experiência, realizei Erasmus e vivi e estudei num país estrangeiro, sem os meus pais.
É claro que nem tudo é perfeito e que se cometem excessos nestas viagens, porém posso dizer-lhe que o mesmo tanto pode ocorrer numa viagem de finalistas ou numa discoteca ou bar qualquer do nosso país.
Posto isto, penso que não deveria generalizar uma situação, mas se é "o momento para pensarmos seriamente na problemática da juventude" também o devemos fazer sobre as gerações mais velhas. Obrigado.
Diogo Pereira Mota"