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Antes do Futuro

Título: Antes do Futuro
Autor: Jay Asher e Carolyn Mackler
Editora: Editorial Presença
Páginas: 270
Ano de Lançamento: 2012
ISBN: 978-972-23-6108-8

Um livro que tem uma história e um desenvolvimento muito bom, mas um final bastante previsível!
Uma história para todos os que gostam de tecnologia...

Avaliação:
Sinopse:
"E se em 1996 pudesses ver o teu futuro no Facebook... mudarias o presente? Estamos em 1996. Quando Josh instala um CD-ROM que dá acesso a cem horas de internet gratuitas no computador de Emma, sua vizinha e melhor amiga, são ambos transportados para uma estranha página chamada Facebook onde veem versões de si mesmos quinze anos mais velhas. As suas relações, amigos, filhos, carreiras, férias... todas essas informações estão na internet e alteram-se consoante as decisões que eles tomam no dia a dia. À medida que tomam consciência do que a vida lhes reserva no futuro, Josh e Emma são obrigados a confrontar-se com o que estão a fazer certo e errado no presente..." - fonte, Editorial Presença

Opinião:
Esta história é narrada a duas vozes, ou seja, os capítulos são intercalados entre o Josh e a Emma, sem pensar duas vezes, digo que achei a história do Josh muito mais interessante do que a da Emma, ouve certos momentos em que as suas atitudes eram de uma menina mimada insuportável.
Apesar de ser escrito por dois autores, não existem diferenças gritantes nas suas formas de escrita, é uma história coesa e bem construída sem lapsos históricos ou temporais, algo importante quando o ingrediente principal é o tempo.
Esta narrativa é daquelas que promete muito, que parece ser algo bastante diferente, mas quando chegamos ao fim sentimos uma pequena desilusão porque o que aconteceu prevê-se ainda a meio, não é que seja um mau final, apenas óbvio.
Relativamente às personagens, para além dos dois protagonistas, existem outras bastante interessantes, mas que infelizmente não são muito aprofundadas. Há situações em que eu queria saber mais sobre alguém e a história não me fornecia detalhes, acho que poderiam ser melhor exploradas.
Fazendo uma análise superficial relativa ao design de capa, não consigo entender a lógica para a escolha portuguesa, um rapaz com uns fones gigantes em frente a um computador, nada tem a ver com a história. Ao pesquisar as capas dos outros países pude constatar que têm uma conexão imediata com o enredo.
Aconselho a leitura àqueles que gostam de tecnologia porque certamente vão gostar da ideia ou então aos que estão aborrecidos e querem ler algo leve.

Diogo Pereira Mota

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