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MAUS - A História de um Sobrevivente

Título: MAUS - A História de um Sobrevivente
Autor: Art Spiegelman
Editora: Bertrand Editora
Páginas: 296
Ano de Lançamento: 2014
ISBN: 978-972-25-2804-7

Uma banda desenhada arrepiante sobre a Segunda Guerra Mundial.

Avaliação:
Sinopse:
"Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polaco sobrevivente de Auschwitz, narrada por si próprio ao filho, o cartoonista Art Spiegelman. O livro é considerado um clássico contemporâneo da BD. Foi publicado em duas partes: a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, o livro ganhou o prestigioso Prémio Pulitzer de literatura. A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas - história, literatura, artes e psicologia. Com uma nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazis ganham feições de gatos; os polacos não-judeus são porcos e os americanos, cães. Este recurso à imagética da fábula, aliado à ausência de cor, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo da BD e da literatura em geral, e um relato histórico de valor inestimável." - fonte, FNAC

Opinião:
Simplesmente genial, brilhante e muito bem narrado.
Por achar o tema da Segunda Grande Guerra tão interessante decidi escolher este livro para realizar o meu trabalho final para uma das cadeiras da faculdade, tendo obtido uma nota razoavelmente boa.
Esta banda desenhada é uma obra de arte, é um contributo de grande valor histórico para ilustrar esta época tão negra da Humanidade
Mesmo aqueles que não gostam de banda desenhada, aconselho vivamente a leitura deste livro. É considerado de texto extenso pois tem muita informação por página.
Uma das coisas que mais me cativou na obra foi a questão dos erros, isto é, como o protagonista não sabia muito bem o inglês, as suas falas por vezes estão erradas. Gostei também do facto de existir a fala na língua original e depois o próprio autor colocar a tradução por baixo.
Relativamente aos traços numa escala de preto e branco é simplesmente espantoso. Num jogo de luz e sombras o autor consegue transmitir tudo  aquilo que pretende.

Diogo Pereira Mota

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